domingo, 21 de fevereiro de 2010


Participar do Projeto Rondon é uma experiência que marca de forma única, enriquecedora e muito gratificante. Sem dúvida um grande aprendizado que deixa saudades.
E muito se pode falar desta experiência (conforme as excelentes postagens feitas anteriormente)... sobre as pessoas que conhecemos, os lugares que visitamos, sobre o que sentimos, as expectativas e realizações.
Dentre tudo isso, gostaria de destacar:
- o valor que teve para mim cada um que vez parte deste projeto, que com seu jeito fez toda a diferença nessa empreitada e contribuiu com muita dedicação. Um Muito Obrigada de coração a toda equipe da La Salle pela oportunidade de vivenciar amizade, partilha, humildade, compaixão, esforço, perseverança, respponsabilidade... e objetivos tão bonitos que se concretizaram nessa viagem! Valeu demais estar com vocês!
- e as lições do dia a dia que nos fizeram mais fortes: o respeito ao indivíduo e ao grupo, entendendo nossas diferenças e fazendo delas degraus e não barreiras; reconhecimento da nossa identidade através do intercâmbio cultural; quebra de pré-conceitos em relação ao nosso país, descobrindo tamanha fonte de aprendizado que ele nos proporciona; e acreditar e trabalhar para que as transformações aconteçam porque somos capazes de alcançá-las.
"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, estarás fazendo o impossível." (São Francisco de Assis - Frase retirada do mural da escola Carlos Chagas - Comunidade Matinha - Colméia)
Gostaria de reforçar, conforme já postado, o quanto foi importante e especial a participação de todos para que tivéssemos esse momento simplesmente inesquecível. A Direção da faculdade Uni La Salle RJ pelo apoio, a equipe da UFPR (Universidade Federal do Paraná) pela parceria, aos organizadores do projeto pelo profissionalismo, a cidade de Colméia pela acolhida e troca, a cada um individualmente pela vontade de fazer acontecer.
Jamais vou esquecer esses 15 dias recheados de: oficinas, palestras e até uma participação diária na rádio local, música e descontração para que tudo se tornasse mais leve e prazeroso, trabalho voluntário em equipe e tão cheio de recompensas, problemas aliados a bastante vontade de superar, sabores, cheiros, calor e paisagens fortes e diferentes para registrar, aventuras e desafios para viver de verdade e experiências para sempre se lembrar!!! Foi d+!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O progresso do Brasil, o avanço social do brasileiro


Missão dada, Missão cumprida. A equipe de universitários que representou a LaSalle-RJ no Projeto Rondon 2010 está de volta. Duas semanas de viagem à região norte do Brasil e a consciência de que um sólido trabalho foi feito. Resta, então, muita lembrança e uma avaliação final bastante positiva para cada um dos rondonistas e, também, para o município de Colméia, no estado do Tocantins.

Muito bem dispostos desde a despedida das famílias no aeroporto carioca no fim de janeiro, a rápida escala em Brasília e a chegada sob uma leve neblina no aeroporto da capital tocantinense, os rondonistas não pouparam esforços ou carisma para o cumprimento das atividades previstas para o Projeto.

As condições em que nos encontrávamos não são desconhecidas. A leitura de alguns posts anteriores deste blog apresenta com detalhes como foi o deslocamento, e conta ainda com clareza como era nosso alojamento, o despertar pela manhã, as refeições diárias, o famigerado programa de rádio, o desenrolar das atividades, a recepção calorosa e a hospitalidade durante nossa temporada em Colméia.

Contudo, o sucesso da empreitada deve-se a um grupo de atores, que cooperaram e depositaram energia ao longo de todo o processo de preparação, condução e encerramento do Projeto Rondon 2010 – Operação Centro-Nordeste – Colméia (TO). Alguns deles são a próprio Ministério da Defesa, cuja tarefa gigantesca de logística e acomodação inicial dos rondonistas ocorreu da melhor maneira possível. O 22º Batalhão de Infantaria, que designou o sargento Rildon como anjo (guardião) da equipe LaSalle-UFPR, recebe aqui, mais uma vez, os sinceros agradecimentos pela atenção afetuosa e bons ofícios prestados.

A partir daí, é correto agradecer também às autoridades locais que tanto apoiaram e facilitaram a execução das nossas mais distintas oficinas realizadas naquele período. E, ainda, saudações aos que participaram destas oficinas, esperamos que as sementes plantadas cresçam e frutifiquem, assim, os senhores se tornarão os verdadeiros multiplicadores, a quem fazíamos referência continuamente enquanto estivemos em Colméia.

Acredito que o principal produto exportado pelos rondonistas nessa viagem foi a certeza de que a educação permanece como motor do progresso pessoal e, sobretudo, da nação brasileira. Sem educação e cultura, não há tecnologia, know-how, capital ou quaisquer outros recursos suficientes para assegurar o desenvolvimento do país.

Por sua vez, por meio do Projeto Rondon, os universitários importaram elementos importantes das regiões visitadas. Seja exemplo, a decência e o otimismo combinado com diligência que possui o tocantinense. Muitas das percepções equívocas sobre formas distintas de organização, como assentamentos, podem não ser compreendidas ou aceitas, porém o contato com assentados mostrou aos rondonistas o quão urgente são políticas públicas que tenham a propriedade de tornar mais equânimes a realidade dos brasileiros, tornando menos relevante a região do país em que habitem.

Os rondonistas da LaSalle, em companhia privilegiada dos universitários da UFPR (Universidade Federal do Paraná) foram brindados com uma oportunidade enriquecedora. E, como lembrados na cerimônia de encerramento do Projeto Rondon 2010, em Palmas, doravante carregarão consigo a responsabilidade de não destruir os próprios sonhos (e os de outros inúmeros brasileiros) na qualidade de futuros líderes deste país.

Para tanto, não devem se esquecer quanto valor há em um comportamento que não seja nocivo aos demais, opondo-se a exploradores e corruptos. Aqueles que viveram esta experiência não devem se esquecer tampouco dos valores democráticos, que longe de ser coisa perfeita, garantem direitos básicos a todo aquele que vive em sociedade. Outra lição aprendida no processo aponta que é dever de cada um minimizar a deficiência alheia, o que se faz, também, pela divulgação da informação e do conhecimento.

Por tudo isso, a verdadeira essência do Projeto Rondon não pode ser resumida em algumas palavras. O Projeto Rondon é tarefa gigantesca que permanece como algo vivo e inacabado. Ao se candidatar para um projeto de tamanha dimensão, o universitário deve estar consciente que trabalha pelo progresso do Brasil, no entanto, mais do que isso, ele se torna voluntário em prol do avanço social de outro brasileiro.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Colméião a véra....



Definitivamente hoje, terça-feira, foi um dos dias mais estranhos de minha vida.

Ao acordar de manhã e não ver Bica e Cafre dormindo, Leticia e o nosso anjo Rildon se arrumando para caminhar (ou esperando ou terminar de me arrumar). Tive aquela sensação “tá tudo errado, guerreiro”!

Ao longo do dia fui me acostumando de que não mais irei sair para caminha às seis da manhã com Leti e com o Sgto. Rildon, que o meu café da manhã não vai ser pão de queijo, que eu não vou escutar Pépe Moreno, com Bica cantando o refrão no último volume ( o restante da música ninguém sabia, mesmo após quase 10 dias escutando elas direto), a Lili ficando pau da vida porque acordou ao som do dueto Bica e Pépe. Que não terei mais que sair as 8:45 para ir para uma oficina.Que não encontrarei de manhã com meus amigos(as) e irmãos(ãs) do Paraná.

Colméia foi muito mais do que isso...

Eu não consigo descrever o que foi Colméia em poucas palavras (ou mesmo em muitas, acho que não conseguiria), mas foi algo que mudou minha vida.

Sempre soube que existem diversos Brasils, que a desigualdade é grande, mas uma coisa é ver e ouvir falar sobre um local, outra é vivenciar, mesmo que de uma forma limitada, a realidade de um local tão diferente da minha gigante Niterói (sim, comparado a Colméia, Niterói é gigante). Em minha opinião o dia mais marcante foi a nossa ida ao assentamento Marília. Ver uma realidade tão diferente da nossa, uma pobreza presente em todos os lugares, e ver como o povo dali se vira adaptando as coisas. A cozinha comunitária ao ar livre, a água em galão, foram chocantes, mas nada foi pior do que ver o banheiro, ou aquilo que eles chamavam de banheiro. Um rolo de papel higiênico pendurado em um galho marcava o banheiro. Ao estar naquele local e ver a vida daquelas pessoas, meu único pensamento foi de impotência em conseguir mudar a realidade daquele local, foi pensar “eu estudei 17 anos da minha vida e não posso fazer nada por este local?” Hoje mais calmo e afastado eu entendo que a simples ida do projeto Rondon ao assentamento fez a diferença para aquele local.

Sobre Colméia e o povo Colmeense, só posso definir como uma cidade pacata e gostosa com hábitos estranhos para nós, como, por exemplo, o fato de que as 11hs da noite não se via mais ninguém nas ruas e todo o comércio fechado. Aonde a carne vendida no açougue foi abatida de manhã e não foi congelada. Uma cidade em um ritmo muito mais lento do que a vida aqui no Rio.

Um povo agradabilíssimo, simples, e simpático. Sempre nos ajudando e nos ensinando lições de vida. Deixo aqui meu mais profundo obrigado ao Prefeito Ermilson (que carinhosamente me apelidou de Marioadonna), a Primeira dama Elzivan, a Netinha, a Nilma, a Edna, ao Castanho, Joaquim, ao seu Domingos e a equipe de seu restaurante, as diretoras das escolas, que sempre nos receberam de braços abertos, entre tantos outros que nos ajudaram e nos apoiaram durante estes 15 longos, cansativos e extremamente gratificantes dias.

Poucas vezes tive uma alegria tão grande do que ver uma cidade em transformação e saber que eu (e quando digo eu, entendam com um reflexo de cada um de nós rondonistas) fiz parte dessa transformação e que se deus quiser está será multiplicada e que daqui a anos as sementes que nos plantamos durante essas duas semanas germinarão e transformarão Colméia em um lugar muito melhor.

A sensação de que você cumpriu o trabalho, supera o cansaço físico e mental, dando um gás para continuar e seguir em frente. O momento mais marcante dessa satisfação foi no Show de Encerramento quando subiu ao palco o coral de Colméia, que foi obra da Oficina de Formação Vocal, realizada por Cafre e pelo Maestro Von Paglia (nosso grande Edmilson, professor da UFPR) cantando uma musica, que não lembro o nome, e dando um espetáculo que emocionou a todos os presentes. A expressão de emoção de Cafre e o discurso do Edmilson após o final fazendo um apelo para o prefeito contratar alguém para dar continuidade ao trabalho iniciado por eles, pois ali existiam mais do que pessoas que queriam fazer parte de um coral, existiam “profissionais” pode sintetizar o que eu estava dizendo da satisfação e da sensação de dever cumprido.

Por fim gostaria falar um pouco do grupo que foi. Um grupo tão diferente e que acabou por se misturar de tal forma que era comum ver o pessoal daqui tomando Chimarrão e o pessoal do sul usando gírias nossas.

Começando pelo o pessoal do Paraná: Logo no primeiro dia de atividades, a Daya nos reuniu e agradeceu a nossa presença em sua oficina, tentando controlar a as crianças. Seu agradecimento emocionado, comoveu a todos nos presentes, e ali foi a primeira vez que entendi que havia conhecido pessoas muito especiais, que marcariam e mudariam minha vida para sempre.

Nane (ou Ariane) com seu sorriso sensacional e seu comentários secos foi uma pessoa muito especial que sempre iluminava o meu dia, tirando a cotovelada que ela meu deu no Karaokê que de karaokê não tinha nada. Seu momento mais marcante foi quando ela disse, em tom de brincadeira que Douglas era a pessoa mais estranha que ela já havia conhecido.

Lili com seu bom humor (a não ser quando escutava Pépe Moreno) sempre atenciosa ao que tinha que fazer, nunca negando ajuda a quem pedia.

Helder o nosso médico trapalhão que quebrou o termômetro e se mostrou presente em diversos momentos da viagem.

Fábio foi um caso curioso. Logo de cara, quando conheci o Fábio, não sei porque não fui com a cara dele. Mas após 15 dias de convivência com este, posso dizer que poucas vezes errei tão feio sobre uma pessoa. Poucas vezes conheci, ou talvez nunca tenha conhecido, alguém tão humano quanto o Fábio. Sempre ajudando e buscando ajudar a todos. Seu papel na ida ao assentamento foi fundamental e naquele local eu percebi o grande erro que foi julgá-lo prematuramente. Um grande irmão que fiz nessa viagem.

Mas talvez o maior irmão que eu tenha feito nessa viagem, foi o campeão mundial do bambolê... imbatível em todos os Planetas... o Grande Fernando. Esse, com o seu jeito pacato e tranqüilo foi se mostrando um excelente irmão e uma pessoa engraçadíssima de se estar junto. Nossa despedida na ultima festa mostrou o quanto eu me importava com o Fernando. Um simples “tchau e se cuida” foi o suficiente para perceber que eu tenho um irmão no Sul, que eu tenho certeza de que na hora de que eu precisar dele este virá me ajudar.

Ao professor Edmilson e Daniel eu só tenho elogios e agradecimentos por trazerem uma equipe tão maravilhosa para Tocantins.

Quanto ao pessoal da La Salle. Não consigo fazer comentários que façam jus ao que vocês são e o que significam para a minha pessoa. Amo a todos vocês do fundo do meu coração e não tenho medo de admitir isso. Não tenho dúvida alguma de que vocês foram escolhidos por Deus (talvez o Bica não tenha sido, mas e daí?)

Aos Professores, Ana Carolina e Carlos Frederico, só tenho elogios fazer e agradecer por embarcarem nessa aventura conosco. Conheci um lado de vocês que não conhecia e espero que depois dessa viagem saibam que vocês são mais do que mentores para mim, vocês são parte da minha família. Obrigado...

Para aqueles que vierem depois de nós, não fique assustado com as dificuldades que vocês encontrarão lá, não fiquem desanimados com os problemas que acontecerão lá, pois isso faz parte do projeto e faz com que nós cresçamos e aprendamos a lidar com a vida de uma forma diferente. Participem do Projeto Rondon e quem sabe após 15 dias vocês descubram uma pessoa diferente dentro de vocês.

O nosso grito de guerra foi uma profecia que se realizou durante as duas semanas que mais pareceram 5 dias. Colméia Maravilhosa, Foi tudo de Bom, La Salle UFPR, Somos Projeto Rondon.

Como escrito na carta que recebemos ao retornar ao 22º BI: “Missão dada é Missão cumprida” é com esse sentimento que retorno para casa e que criei amigos, irmãos e que jamais serão esquecidos.

Faz menos de dois dias e já sinto saudades de tudo aquilo que descobri em Colméia, sejam as pessoas em si, ou pessoas conhecidas que me aproximei cada vez mais, ao ponto de dizer para cada um de vocês que amo eternamente vocês.

A todos aqueles que nos ajudaram durante a nossa preparação, obrigado.

Obrigado por tudo Colméia.

Obrigado Lê, Cafre, Ana, Bica, Grassinha, Paula, Douglas, Fernando, Daya, Nane, Lili, Helder, Edmilson e Daniel, por fazerem parte deste momento mágico de minha vida.

Saudades e Beijos,

Mário Afonso Lima

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Obrigada Colméia, Obrigada Rondon!

Nossos dias em Colméia, Tocantins se findaram ontem. Segunda feira dia 8 de fevereiro de 2010 quando chegamos no Rio, no Galeão velho por volta das 15h no avião C-130, o famoso Hércules da Força Aérea Brasileira. Depois de algumas horas esperando para embarcar em Palmas, experimentamos como é viajar no avião de carga mais famoso da FAB. Foi uma experiência única tanto pelos bancos coletivos, quanto pelo barulho das hélices, mas também pela expressão de medo dos professores que nos acompanharam nesta viagem. O pouso no Rio foi registrado com uma foto do grupo e palmas de alívio e felicidade. A trilha sonora enquanto caminhavamos da pista até a área de embarque/desembarque? "O Rio de Janeiro continua lindo....O Rio de Janeiro continua sendo..." mas bem que poderia ter sido " Rio 40º graus..." (rs rs).

A segunda semana da nossa estada em Tocantins parece que voou. Não sei se todos tiveram esta impressão mas para mim os 7 dias se passaram como se fossem apenas 2. Hoje de manhã acordei pensando que ainda estava lá. Desconfiei apenas pq estava muito fresquinho ( sim o ar condicionado estava ligado) e pq o sol brilhava forte na janela ( lá, eu e o Mário levantavamos junto com o Sgt Rildon para caminhar as 6 da manhã quando o sol ainda estava nascendo).

Este post de hoje é apenas para agradecer a todos os responsáveis pela ida deste grupo maravilhoso para o Projeto Rondon. Foi um momento que marcou e mudou totalmente a minha vida. Sei que sou estudante de Relações Internacionais, e que as vezes pensamos mais no externo que no interno, mas depois da vivência do projeto, tenho certeza que para fazer política externa (comércio exterior, papers sobre a ASEAN, o Mercosul ou o que seja) é extremamente importante levar em conta o que temos aqui, no nosso território. As carências, as diversidades, os pontos positivos, a humanidade.

Apesar das nossas oficinas e palestras, a pequena cidade de Colméia nos ensinou muitas lições morais e políticas. Nunca pensei que um prefeito, um vice prefeito, seus secretários e vereadores pudessem nos tratar tão de igual para igual como em Colméia. Foi surpreendente. Podem pensar: " mas vcs não eram cidadãos comuns, eram representantes do Rondon, do governo Federal", mas vi este mesmo tratamento com os cidadãos da cidade. A Netinha, secretária de Educação é também professora de pelomenos 1 escola da cidade, é uma mulher dedicada e foi nosso porto seguro durante a estada em Colméia. A cidade, além de tudo oferece transporte escolar para todas as crianças que estudam na rede públic. Alguns ônibus ainda são antigos, mas tem outros muito bons com cintos e adaptados para cadeirantes. Ouvi dizer que antes as crianças que moravam no campo e nos assentamentos vinham de pau de arara para estudar!

Na última quinta, visitamos a escola municipal da comunidade da Matinha cerca de meia hora de carro da cidade. Foi uma lição de vida. Os professores, e a diretora da Escola são verdadeiros guerreiros, como disse a Netinha, mantendo uma qualidade altissima de ensino (escolar e de vida) para aqueles alunos que tem tão pouco. Um dia antes da nossa ida, a diretora avisou aos pais e responsáveis que nós os visitariamos no dia seguinte e pediram que as crianças levassem lanches caseiros para a merenda. Ficamos surpresos com a recepção tão calorosa das crianças e dos professores e da riqueza da merenda provamso de tudo, bolinhos, sucos, bolos, frutas. Foi um banquete. O espaço fisico da escola é bem pequeno. Reuniram as crianças no corredor que dá acesso as salas, colocaram os quitutes numa mesinha de madeira e antes de comerem, as crianças educadamente agradeceram pelo pão daquele dia, e depois de breves palavras da diretora rezaram um pai nosso. E antes de lancharmos, um menino de mais ou menos 6 anos, olhou para nossa equipe e disse: "muito obrigado projeto Rondon". E com toda calma, se serviram, nos ofereceram alguns quitutes e ainda queriam que experimentassemos auilo que achavam que era tipico da terra deles e que não tinha aqui no "Sul". É emocionante só de lembrar!

Na última semana as oficinas eram voltadas para professores, gestores e multiplicadores. Muitos de nós atuamos como contra grupo do pessoal do Paraná que tinha oficinas voltadas para os professores. Então ficams com os alunos. Sentimos que sãomuito agressivos, e ao mesmo tempo carentes e atenção e carinho. Eu e os que ficaram comigo na palestar de Saúde Bucal para crianças pequenas, viram como a questão da saude bucal na cidade é um ponto fraco. Descobrimos que há apenas 2 dentistas na rede pública de saúde, um para a parte da manhã, outro para a tarde e que há pouco tempo só havia um. As palestras de educação financeira foram muito proveitosas, a Paula juntamente com o Fernando do Paraná deram um show. Não fui na palestra mas ouvi comentarios muito bons dias depois do ocorrido. Eu e o Mário fizemos uma palestra sobre Alimentação Saudável que no início era voltada apenas para merendeiras, cozinheiras e donas de casa, mas acabou alcançando um público grande da escola Serra das Cordilheiras e foi considerada muito boa também. Esclarecemso dúvidas e demos dicas de reaproveitamento de alimentos para receitas saborosas e nutritivas. O Douglas participou junto com a aluna de turismo do Parana, a Dayana, de uma oficina sobre o potencial turistico na cidade. Na minha opinião ele due um SHOW. Aliás, ele é um show! Foi nosso mestre de cerimônia no Encerramento do projeto na Cidade, e recebeu elogios até do prefeito "Você é um artista", eu ouvi ele dizer ao Douglas.

O Carlos e o Igor fizeram uma palestra com gestores e autoridades sobre Conselhos municipais.Não pude participar pq estava na Escola da Matinha neste dia, mas também recebemos vários comentarios elogiosos. Nossa última palestra foi sobre violência contra a mulher, e na minha opinião nossa maior dor de cabeça. Começando pelo fato de que o carregador do laptop do Mário, que tinha todas as nossas apresentações, havia queimado mais cedo na escola da Matinha devido a um pico de tensão e ficamos nervosos até sabermos que o Douglas tinha a cópia de tudo no pen drive, era a segunda vez que tentavamos, eu Ana e Mário, fazer esta palestra. A primeira vez, no início da semana não deu certo por falta de público e também pq esqueceram de avisar que fariamos a palestra na Câmara Municipal ( que estava fechada). Fizemos a palestra no colégio Serra, mas para ter público precisamos começar ela as 21:30 e terminar até as 22:30. Tinhamos pensado como publico alvo homens e mulheres adultos e esperavamos relatos ou depoimentos no final para trabalharmos em cima disso. Contudo tivemos como público adolescentes do Ensino Médio e adultos do EJA. Foi meio corrido, tive que cortar algumas coisas, simplificar outras mas o público foi mais participante do que imaginavamos. O problema de violência contra mulher na região é bastante latente, mas o medo das mulheres de tratar deste assunto é ainda maior. O sentimento foi de impotência várias vezes, mas buscamso fazer o melhor, e continuar fazendo.

Na sexta tivemos nosso show de Talentos no encerramento que contou com a presença de várias autoridades e do Coordenador do projeto Rondon na região o Coronel Hernandez que nos elogiou
bastante no final ( apesar de ter esperado um bom tempo até que o encerrament começasse de fato) Depois como parte da comemoração fizemos um divertido inimigo oculto regado a pizzas da Sorveteria e Pizzaria Colméia. No sábado o prefeito nos ofereceu um churrasco na casa dele, com diretio a comidas tipicas como o Chambari, o Creme de Murici, arroz com pequi e outras delicias além de um som gostoso de um violeitro da região, campeão do nosso show de Talentos. A tarde, quase a notie fomos todos a cachoeirinha novamente, com direito até a mergulho do prefeito junto com a gente!

No domingo voltamos a Palmas e além da cerimônia de encerramento que foi bastante emocionante com a declaração de cada grupo das 18 cidades, a entrega dos trofeus de honra ao merito para as instituições, discursos ótimos de ouvir, coffe break com direito a banda da PM lá de Palmas ( que foi um espetáculo por sinal), pudemos visitar a "Feirinha do Bosque" onde compramos muitas coisas de capim dourado, cada qual mais linda. A noite tivemso a festa de encerramento muito legal, com jantar, dj, muita dança e muito choro. Trabalho recompensado, muitas amizades, amores, saudades. Já estou sentindo falta de uma casa com 19 pessoas transitando o tempo todo...aquela bagunça (nem sempre organizada) com pessoas diferentes com suas particularidades mas que foram enssênciais para que esta viagem tenha sido tão especial para todos nós como profissionais, como brasileiros, mas principalmente como pessoas.

Muito obrigada ao Projeto Rondon e aos 6 ou 7 ministérios que fazem com que ele seja possível, obrigada a prefeitura de Colméia e a todos os seus cidadãos, obrigada a La Salle que nos apoiou e aos professores Cralso Frederico, Ana Carolina, Guilherme Dias, Wellington Amorim, além do Ronaldo Curi, do Irmão Inácio, da Bianca, do Victor, da Valéria sempre tão empolgados com a nossa viagem!Obrigada aos professores Daniel e Edmilson do Paraná, e a Dayana, a Ariane, a Lili, ao Fábio, ao Fernando, e ao Helder os colegas do Paraná. Obrigadíssima aos meus companheiros da La Salle e amigos para o resto da vida: Mário, Paula, Douglas, Bica e Grassi.

Para finalizar meu post (sem fotos, preciso pegar todas no pc do Mário que agora já vive) gostaria de incentivar a todos que ainda não foram Rondonistas a um dia sê-lo. Nossa percepção muda porque nossa vida muda. E como todos que já participaram me disseram...essa experiência está marcada em mim pelo resto da minha vida.

Aos que nos acompanharam até aqui, obrigada!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Últimos dias....

Quinta-feira, a viagem vai acabando e o sol chegou de vez, massacrante.

A maior parte da equipe foi para uma escola estadual na parte da manhã e irá para uma escola municipal, localizada na zona rural, na parte da tarde, trabalhar com oficinas de novas técnicas de aprendizado e de uso da tecnologia no ensino.

Igor (do curso de Direito) e eu estamos essa manhã fazendo os últimos acertos na oficina sobre Conselhos Municipais, que daremos esta tarde para os Secretários do município, assim como para os próprios membros dos Conselhos já existentes. A idéia é trabalharmos melhor a composição dos conselhos, hoje com muita gente do governo e também identificar como eles poderiam se utilizar melhor dessa importante instância de decisão, que aproxima a sociedade do governo.

A programação noturna inclui a última edição da oficina de canto e mais uma participação da Paula em parceria com o Fernando (UFPR) em oficina que falará sobre o empreendedorismo. Os professores de ADM da La Salle devem ficar felizes, pois a Paula está dando verdadeiro show por aqui. Os de RI já sabem que os demais integrantes da equipe são capazes do mesmo.

Amanhã teremos o nosso grande encerramento, com um Show de Talentos, que será realizado no Centro Cultural da cidade. O Coordenador do Projeto Rondon para o Tocantins estará aqui, assim como o fotógrafo do Ministério da Defesa. O Prefeito confirmou presença e esperamos que as autoridades locais (vereadores, promotor, defensoria, juízo, diretores de escola) também estejam presentes.

O Show contará com a apresentação da Letícia e do Helder, que hoje estiveram na Rádio Colméia FM para promover o show e fizeram um bom trabalho.

No sábado, teremos um almoço com o Prefeito e secretários, quando discutiremos o que encontramos, o que foi feito e daremos algumas sugestões para aplicação futura. Nas primeiras horas de domingo (04:00), iniciamos nosso retorno a Palmas, quando no Palácio do Governo teremos a cerimônia oficial de encerramento. Domingo à noite, a festa de encerramento, com todas as equipes presentes (mais de 300 pessoas). Na segunda, o deslocamento de volta ao Rio de Janeiro, ainda sem horário ou avião definido. Estamos torcendo para que voltemos no mesmo avião que viemos e que não tenhamos que embarcar num Hércules, que é um avião de carga da Força Aérea Brasileira.

Torçam conosco.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Segunda Semana

Acho que a Letícia resumiu com propriedade o que foi a nossa primeira semana no último post.
Tivemos ontem à noite uma reunião de balanço das atividades da primeira semana, assim como de preparação da atividades da segunda semana. Enxergo um clima de melancolia dando os seus primeiros sinais. Acredito que Colméia fará falta.

E é isso que me leva ao post de hoje. Nós, que estamos aqui, nos aproveitamos do patrocínio do Governo Federal, em parceria com a La Salle e com a prefeitura local para desempenharmos nossas atividades. Estamos bem longe de casa, no interior do Tocantins. Todavia, as carências que aqui encontramos seriam facilmente encontradas, com as suas devidas peculiaridades, bem próximo de onde moramos.

Portanto, uma questão que se coloca para todos por aqui é o que fazer junto ao nosso entorno. Ainda não temos uma resposta definida, mas partimos do compromisso que alguma coisa será feita.

Faltam 7 dias.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Resumo da nossa primeira semana em Colméia











Hoje é sábado dia 30 de janeiro e é incrível como as horas aqui passam rápido. Provavelmente só vou conseguir postar esse textos no blog amanhã assim que voltarmos do Rio Araguaia (ou da represa se é que vamos lá). São 21:30 e o Sargento Rildon fez um peixe assado para todos. O Edimilson e o Daniel os professores do Paraná fizeram uma batata ao forno com casca e orégano. Tem um arroz bonito acho que com açafrão. Eu que não sou muito chegada a peixe fui na sorveteria com as meninas tomar um suco de cajá e comer um pedacinho de pizza. Eu acabei provando um creme de cupuaçu ( cupuaçu ao leite) e achei uma delicia. Vim tomando um outro copo pelo caminho da sorveteria até aqui, que é bem pertinho, coisa de 5 minutos. Aliás, tudo aqui é bem pertinho as escolas, a Câmara dos vereadores, a prefeitura. A maioria das pessoas andam de bicicleta ou moto, mas também tem muitos caminhões de gado que passam pela rua principal.
A semana foi bastante cheia, tivemos diversas atividades em escolas, postos de saúde e outros. Na segunda o grupo, nosso e do Paraná quase completo foi a 3 das 5 escolas públicas aqui do município. Foram a Josefina Ribeiro, que é municipal, e a Ary Ribeiro Valadão e a Serra das Cordilheiras ambas estaduais. Fizeram a apresentação do projeto e o Grassi trabalhou a Ergonomia com as crianças e professores dando uma aula de alongamentos. Na terça iniciaram-se de fato nossas atividades e felizmente muito do que foi feito no projeto do Paraná convergiram com as nossas. A Dayana iniciou na Serra das Cordilheiras com uma atividade para crianças e professores para falar de Turismo e cultura. Reunimos mais de 200 crianças no pátio da Escola Serra. Foi uma loucura mas deu certo.
Na quarta feira enquanto o Paraná executava um projeto chamado Projeto Municipio na Câmara dos Vereadores, eu e o Mário, juntamente coma Dayana, o Douglas, a Paula, a Ana, o Bica, e o Grassi que foram ajudar, falamos sobre humanização na medicina com cerca de 15 agente sde saúde do Municipio. Foi maravilhoso. Aconteceu numa salinha do Posto de Saúde Cesp (um dos 4 que tem aqui) que ficou pequena! Foi um bate papo bem gostoso e acho que pudemos ajudar muito com o diálogo, os slides, e principalmente com o material fornecido. Foi incrível porque levamos muito material sobre hanseníase, porque vimos numa pesquisa que era um problema do município e o mês de fevereiro é o mês em que os agentes de saúde falarão para as famílias que são responsáveis ( cada um lida com cerca de 160 familias) sobre hanseníase. Temos que agradecer muito a nossa amiga Alê porque foi ela que nos alertou para essa questão.
A quarta a tarde, novamente eu e o Mário estávamos a frente das atividades mas sempre com o apoio dos colegas da La Salle e também do Paraná. Fomos até a escola Serra e tivemos que improvisar um pouco. Falaríamos sobre saúde bucal para os professores, mas como havia no mesmo local uma palestra do Helder, um estudante de medicina do Paraná, sobre Organização de Saúde, precisamos falar para os professores e cerca de 200 crianças sobre saúde bucal. Felizmente a Dentista Wanda daqui do município nos ajudou muito. Emprestou próteses aumentadas para mostrarmos a escovação correta, e as doenças bucais. Também foi ela que nos deu várias caixas de kits de escova e pasta de dente do Ministério da saúde que pudemos distribuir para as crianças. O Daniel, professor da UFPR, dentista, ajudou muito mostrando como é o método correto de escovação.
A noite de quarta feira, acho que foi a mais difícil para nós da La Salle. Foi a ‘noite dos Tabus’. Falamos de álcool, drogas, DST’s, gravidez na adolescência e planejamento familiar para uma turma de uns 150 adolescentes do Serra das Cordilheiras. Foi um sucesso! Eles se comportaram super bem, e tiveram muitas duvidas durante todas as palestras
Nesse meio tempo, o Edmilson e o Daniel fizeram uma cuca de banana deliciosa para todos. Diferente de tudo que eu já tinha provado. Claro que já pedi a receita! Aliás também provamos chimarrão e eu gostei muito. Bem o pequi (trouxeram congelado pra gente junto com algumas pamonhas) eu não gostei muito não...acho que nem ninguém do Rio...(rs rs). O Bica também fez uma palha italiana. O povo daqui e do Paraná não sabiam o que era. Ele teve que improvisar um pouco pq não tinha açúcar fino e o tmepo para esfriar o doce era curto. Por isso usou um ventilador pra esfriar mais rápido. Também estava uma delicia.
Quinta feira foi um dia mais ‘tranqüilo’ porque não tinhamos muitas atividades. Pela manhã o pessoal do Paraná continuou com o projeto Município e nós pudemos descansar um pouco. Mal sabíamos o que nos esperava. A tarde Bica e Grassi deram uma palestra muito boa para os professores do Aryzinho, e nós, o grupo de apoio ficamos com os alunos dos ditos professores. Impossível descrever...mas foi muito cansativo. Felizmente estamos muito bem recebidos e alojados aqui na cidade e por isso, fomos convidados à AABB de Colméia que é pequena mas a piscina estava ótima para aquele tarde de sol e de aluninhos do Aryzinho. A noite passamos Boleiros e também foi a chegada do Coordenador das atividades centro-nordeste do Rondon o Coronel Pierobon. Ficamos meio tensos pq o filme continha alguns palavrões e ele estava para chegar! Mas correu tudo certo. Fomos muito elogiados por ele e pela Secretaria de educação da cidade, a Netinha, que está nos apoiando muito. O Coronel Tb visitou a oficina de técnica vocal dos professores Carlos Frederico e Edmilson que esta acontecendo 3 vezes por semana no colégio Castelo Branco. Segundo o sargento Rildon, o Coronel ficou bastante emocionad com o trabalho dos professores.
Sexta feira foi um dia diferente fomos até o assentamento Marília, cerca de 40 minutos da cidade. Foi um dia longo e cansativo. Eles são muito carentes, não são organizados, e embora tenham uma floresta de babaçu a disposição, não tiram sustento disso, mas de uma produção reduzida de leite. Contudo, o que passamos foi uma lição para todos, o local era humilde mas as pessoas tinham tanto para passar para nós e tanto para aprender. Que troca maravilhosa todos nós sentimos lá! Fomos convidados para o almoço feito em panelões e em fogões feitos de barro no chão alimentados por carvão. A comida simples estava deliciosa. Macarronada, feijão claro, arroz e vaca atolada ( costela de boi com mandioca como eles dizem aqui). Comemos sentados em troncos de arvore caídos no chão colocados debaixo da sombra das arvores e precisamos improvisar o banheiro já que lá eles não possuem tal luxo. Fizemos palestras sobre saúde, higiene bucal, gravidez na adolescência e métodos contraceptivos, alimentação saudável, e o Grassi mais uma vez deu show de ergonomia, já que os trabalhadores se queixavam muito de dores nas costas devido a lida. A tarde houve um bate papo com os assentados sobre cooperativismo e produção. Mas o melhor foi o ganho humano que tivemos não só dos adultos, senhores e senhoras humildes mas cheios de coisas para ensinar, mas também das crianças que tinham esperança no olhar, apesar de todas as dificuldades que parecem enfrentar por lá.
Hoje pela manhã fizemos o campeonato de futsal para meninos de 8 a 11 anos e para meninos de 12 a 15 anos. Foi um sucesso. Havia mais de 60 inscritos no total. Ficamos por lá até a hora do almoço e como Rondon não é trabalho 24h por dia, fomos conhecer a Cachoeirinha. Lugar lindo, intocado, muito gostoso de ficar e cerca de 30 minutos do centro de Colméia. Pudemos relaxar bastante já que estávamos ok com as atividades do dia.
Alias esqueci apenas de comentar que temos um espaço diariamente na rádio colméia 87.9 FM! Das 8 da manhã as 8:30 somos entrevistados pelo locutor e falamos também da programação do dia. Eu ainda não fui, mas todo dia vai alguém do Paraná e da La Salle. Cafre queria que eu fosse hoje mas não tinha preparado nada. Preferi deixar para a semana. Mas os meninos dia desses quando foram (Mario, Fabio e Bica) dedicaram uma musica para brincar comigo...”Menina Veneno”...fizeram várias paródias com ela e com outras, mas está sendo divertidíssimo e bastante descontraído.
O espírito de equipe esta muito forte entre os La Sallistas; nós nos gostamos e nos respeitamos muito apesar da liberdade das brincadeiras...e um nunca deixa os outros sozinhos, são amigos mesmo! O pessoal do Paraná também é ótimo e tem nos ajudado muito. Tenho certeza que manteremos contato com eles.
Bem este foi um resuminho da semana La Salle –Rondon em Colméia. Vou postar fotos e esperamos comentários. Peço desculpas pela demora mas embora tenha varias Lan Houses aqui, estão sempre cheias de crianças e a velocidade é muito pouca, o que dificulta inserir imagens no blog. Prometo ser mais presente na semana que vem.
Agradeço a todos que tem nos ligado, Ronaldo Curi, Wellington, Irmão Inácio e tantos outros, os que freqüentam o blog e que torcem por nós. Está sendo uma experiência fantástica que não será esquecida nunca na minha vida nem na vida de nenhum de nós.
Obrigada mais uma vez e até mais !
Leticia Simões

(Ps: Acho que vale um adendo dizendo que hoje domingo dia 31 de janeiro fomos no Pará, em Conceição do Araguaia. Foi uma viagem meio conturbada, mas o visual foi bem bonito. Apesar da demora, foi uma experiência bastante diferente almoçar em um restaurante flutuante as margens do Araguaia. Amanhã a semana recomeça cheia de atividades. Segunda dia 8 está chegando e nós esperamos ansiosos para rever a todos.)